A biodiversidade refere-se a todos os seres vivos, incluindo plantas, bactérias, animais e seres humanos, refere-se à variedade de vida na Terra em todos os seus níveis, de genes a ecossistemas, e pode abranger os processos evolutivos, ecológicos e culturais que sustentam a vida.
Os cientistas estimam que existam cerca de 8,7 milhões de espécies de plantas e animais. No entanto, apenas cerca de 1,2 milhão de espécies foram identificadas e descritas até agora, a maioria das quais são insetos. Isso significa que milhões de outros organismos permanecem um completo mistério, como micróbios, fungos e invertebrados.
Usamos o termo “biocultural” para descrever a natureza dinâmica, em constante evolução e interconectada de pessoas e lugares, e a noção de que as dimensões sociais e biológicas estão inter-relacionadas. Esse conceito reconhece que o uso, o conhecimento e as crenças humanos influenciam e, por sua vez, são influenciados pelos sistemas ecológicos dos quais as comunidades humanas fazem parte. Essa relação torna toda a biodiversidade, incluindo as espécies, paisagens terrestres e marinhas, e os vínculos culturais com os lugares onde vivemos – seja onde estamos ou em terras distantes – importantes para o nosso bem-estar, pois todos desempenham um papel na manutenção de uma diversidade e planeta saudável.
Toda a variedade existente na Terra tem seu propósito, como em uma teia, tudo se relaciona e perder alguma variedade de espécies significa que algo poderá se tornar deficiente no futuro. A biodiversidade é importante para a maioria dos aspectos de nossas vidas. Valorizamos a biodiversidade por muitas razões, algumas utilitárias, outras intrínsecas. Os valores utilitários incluem as muitas necessidades básicas que os humanos obtêm da biodiversidade, como alimentos, combustível, abrigo e remédios, etc. Além disso, os ecossistemas fornecem serviços cruciais, como polinização, dispersão de sementes, regulação do clima, purificação da água, ciclagem de nutrientes e controle de pragas agrícolas. A biodiversidade também tem valor para benefícios potenciais ainda não reconhecidos, como novos medicamentos e outros possíveis serviços desconhecidos. O valor intrínseco da biodiversidade refere-se ao seu valor inerente, que é independente de seu valor para qualquer pessoa ou qualquer outra coisa. Este é mais um conceito filosófico, que pode ser pensado como o direito inalienável de existir. Finalmente, o valor da biodiversidade também pode ser entendido através das lentes das relações que formamos e buscamos uns com os outros e com o resto da natureza. Podemos valorizar a biodiversidade por causa de como ela molda quem somos, nossos relacionamentos uns com os outros e as normas sociais. Esses valores relacionais fazem parte do senso de bem-estar individual ou coletivo das pessoas, responsabilidade e conexão com o meio ambiente. Os diferentes valores atribuídos à biodiversidade são importantes porque podem influenciar as decisões de conservação que as pessoas tomam todos os dias. Finalmente, o valor da biodiversidade também pode ser entendido através das lentes das relações que formamos e buscamos uns com os outros e com o resto da natureza. Podemos valorizar a biodiversidade por causa de como ela molda quem somos, nossos relacionamentos uns com os outros e as normas sociais. Esses valores relacionais fazem parte do senso de bem-estar individual ou coletivo das pessoas, responsabilidade e conexão com o meio ambiente. Os diferentes valores atribuídos à biodiversidade são importantes porque podem influenciar as decisões de conservação que as pessoas tomam todos os dias. Finalmente, o valor da biodiversidade também pode ser entendido através das lentes das relações que formamos e buscamos uns com os outros e com o resto da natureza. Podemos valorizar a biodiversidade por causa de como ela molda quem somos, nossos relacionamentos uns com os outros e as normas sociais. Esses valores relacionais fazem parte do senso de bem-estar individual ou coletivo das pessoas, responsabilidade e conexão com o meio ambiente.
Embora a biodiversidade da Terra seja tão rica que muitas espécies ainda não foram descobertas, muitas espécies estão ameaçadas de extinção devido às atividades humanas, colocando em risco a magnífica biodiversidade da Terra. Cerca de 25% de todas as espécies animais e vegetais do mundo estão ameaçadas de extinção.
A biodiversidade brasileira é uma das mais ricas do planeta e os números de espécies da fauna e flora do Brasil são impressionantes. Possuímos a maior diversidade de peixes do mundo, mais de 3.500 espécies. Cerca de 1.800 espécies de aves e mais de 650 espécies de mamíferos.
Como um produto do seu meio, o ser humano tira o seu sustento da natureza, tanto para a nutrição quanto para a manutenção do seu estilo de vida. Até mesmo os processos que parecem completamente tecnológicos, utilizam algum elemento da biodiversidade, como plantas, frutos e combustíveis fósseis.
O desequilíbrio ambiental e a falta de recursos podem causar falta de energia, fome e diversos outros problemas. As mortes de plantas, por exemplo, podem resultar em grandes impactos como a baixa na produção de oxigênio, por exemplo.
A produção de medicamentos é um grande exemplo de uso da biodiversidade. Imagina se não tivéssemos diversas plantas que conseguem diminuir os efeitos de uma série de doenças ao ser humano?
Ameaças à biodiversidade
Ao longo do últimos séculos, os humanos passaram a explorar o planeta de forma acelerada, causando rápidas mudanças nos ecossistemas e perda maciça de biodiversidade em todo o planeta. Isso levou algumas pessoas a se referirem ao tempo em que vivemos como o “antropoceno”. Enquanto a Terra sempre experimentou mudanças e extinções, hoje elas estão ocorrendo em um ritmo sem precedentes. As principais ameaças diretas à biodiversidade incluem perda e fragmentação de habitats, uso insustentável de recursos, espécies invasoras, poluição e mudanças climáticas globais. As causas subjacentes da perda de biodiversidade, como o crescimento da população humana e o consumo excessivo, são muitas vezes complexas e decorrem de muitos fatores inter-relacionados.
A devastação ambiental e a destruição do meio ambiente não demoram tanto tempo assim para apresentar efeitos negativos. Os aumentos dos níveis de poluição já são apontados como um dos responsáveis pelo aquecimento global, aumentando a temperatura da terra e causando o derretimento das geleiras no ártico, por exemplo.
A extinção de espécies animais tem contribuído para o desequilíbrio de diversos ecossistemas, prejudicando até mesmo a produção de alimentos – o que acontece quando reduz o número de animais que se alimentavam das pragas, por exemplo.
Grande parte da biodiversidade da Terra, no entanto, está em risco devido ao consumo humano e outras atividades que perturbam e até destroem os ecossistemas. A poluição, o progresso desordenado, as mudanças climáticas e o crescimento populacional são ameaças à biodiversidade. Essas ameaças causaram um aumento sem precedentes na taxa de extinção de espécies. Alguns cientistas estimam que metade de todas as espécies da Terra serão exterminadas no próximo século. Esforços de conservação são necessários para preservar a biodiversidade e proteger espécies ameaçadas e seus habitats.
Como trabalhar para preservar o meio ambiente?
Está ao nosso alcance mudar nossas ações para ajudar a garantir a sobrevivência das espécies e a saúde e integridade dos sistemas ecológicos. Ao compreender as ameaças à biodiversidade, podemos estar mais bem preparados para gerenciar os desafios de conservação. Os esforços de conservação das últimas décadas fizeram uma diferença significativa no estado da biodiversidade hoje. Existem hoje globalmente mais de 100.000 áreas protegidas – incluindo parques nacionais, refúgios de vida selvagem, reservas de caça e áreas marinhas protegidas, administradas por governos e comunidades locais – que fornecem habitat para a vida selvagem e ajudam a manter o desmatamento sob controle. Quando a proteção do habitat não é suficiente, outros tipos de ações de conservação, como restauração, reintrodução e controle de espécies invasoras, têm tido impactos positivos. E esses esforços foram reforçados por ações contínuas para melhorar as políticas ambientais em escalas local, regional e global. Finalmente, as escolhas de estilo de vida de indivíduos e comunidades podem ter um grande efeito em seus impactos sobre a biodiversidade e o meio ambiente. Embora não possamos evitar todos os impactos humanos negativos sobre a biodiversidade, com conhecimento podemos trabalhar para reduzir e restaurar a degradação humana sobre o meio ambiente.
Em um âmbito global, cabe aos governos estabelecerem medidas protetivas que visam controlar a exploração do meio ambiente e tornar o uso dos recursos algo mais justo e sustentável.
No que se refere às empresas e aos indivíduos, cabe discutir os próprios impactos na vida dos animais e das plantas. É possível repensar uma série de práticas na agricultura, na indústria, no comércio e no nosso dia a dia.
Referências-
Biodiversity.org
National Geographic
Cuidar & Prevenir