MESMO COM VACINAÇÃO, RESTRIÇÕES VÃO ATÉ 2022 !

Estamos no pior momento da pandemia, onde a contaminação comunitária já se alastrou para todos os centros urbanos do país, todos as cidades brasileiras já identificaram um ou mais casos, a última a ser notificada foi Cedro do Abaete em MG, que perdeu o título de ser livre do covid em meio as festas natalinas de 2020. A nível mundial caminhamos para já na próxima semana atingiremos a triste marca de 100 milhões de pessoas infectadas no planeta.

Medidas mais restritivas para tentar conter a pandemia, aplicadas na Europa, segundo especialistas já deveriam estarem sendo recolocadas em práticas no Brasil. A não existência de um plano nacional unificado de combate a pandemia (Exemplo; cidades vizinhas uma fecha e adota medidas preventivas a outra continua aberta, outra desobriga máscaras), leva a fazer crer que o mesmo acontecerá com a vacinação que ficará a mercê da vontade e da capacidade em três pilares, estadual, federal e municipal. O governo federal já anunciou que seu plano de vacinação (o mais longo do ocidente) será de 18 meses a partir da aplicação da primeira dose. Na verdade o plano nacional de vacinação ainda não contém quais vacinas serão aplicadas e compradas, quantidade de compra de cada uma, data da segunda dose, medidas preventivas durante a campanha, garantia de insumos e logística para guarda e transporte das vacinas.

É fundamental lembrar que, embora as vacinas possam a acabar com a pandemia, elas não resolverão tudo, no mínimo e mais um ano e meio de ações preventivas. O Estados Unidos e a China, duas maiores economias mundiais em um mês de vacinação atingiram a marca de 10 milhões de pessoas vacinadas (são necessárias duas doses). À medida que a crise da COVID-19 continuar, até o fim deste ano e se o plano nacional de vacinação funcionar como o previsto teremos metade da população com a primeira e segunda dose aplicada, ou seja vai continuar e é permanentemente necessário tomar todas as medidas necessárias para evitar que o vírus se espalhe e cause mais mortes. O consórcio de veículos de imprensa divulgou novo levantamento da situação da pandemia de coronavírus no Brasil a partir de dados das secretarias estaduais de Saúde, consolidados ontem (13 de janeiro) e nos dados se identifica que a média diária tende a ser manter elevada e em crescimento continuo sem uma perspectiva de uma queda a curto prazo(semanas). São uma alta de 24% nesses dias de janeiro. Considerando os cinco países com mais novos casos confirmados nesse período (últimos 15 dias), o salto do Brasil foi o segundo maior, atrás apenas da dos Estados Unidos (35%). O Brasil é o terceiro país do mundo com o maior número de casos oficialmente confirmados, atrás apenas dos Estados Unidos e Índia.

É preciso continuar adotando uma abordagem preventiva do tipo “faça tudo”, incluindo todas as medidas proteção: lavar as mãos frequentemente com álcool ou água e sabão, cobrir a boca com o antebraço quando tossir ou espirrar (ou utilize um lenço descartável e, após tossir/espirrar, jogue-o no lixo e lave as mãos). É importante manter-se a pelo menos a 1 metro de distância das outras pessoas. Evitar tocar e usar objetos e superfícies de uso comum. O uso de uma máscara também é uma medida de proteção fundamental. A nível individual, essas medidas de proteção funcionam inclusive contra as novas variantes identificadas até o momento.

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