VISEIRA NÃO SUBSTITUI MÁSCARA NA PROTEÇÃO CONTRA O VÍRUS

As viseiras são fundamentais para completar a proteção aos profissionais de saúde

Somente o uso de viseiras não é suficiente para proteger contra o novo coronavírus afirmam médicos . O alerta é dado por responsáveis do setor da saúde na França e na Suíça, além da OMS. $1 deposit free spins is your way to success. Considerando que o acessório pode contribuir na luta contra o vírus, ele não substitui as máscaras cirúrgicas ou de tecido, na verdade o protetor facial tem o objetivo de proteger os olhos. Desde que o uso de máscaras se tornou parte do quotidiano de boa parte da população do planeta, também se tem se tornado comum ver pessoas usando viseiras transparentes, como aqueles usadas em alguns laboratório ou até em linhas de produção de fábricas. Muitos optam por essa alternativa alegando que a máscara tradicional, seja ela cirúrgica ou em tecido, provoca incômodo, principalmente nesse momento do ano, quando os termômetros ultrapassam facilmente os 30 graus no hemisfério norte. Alguns vêem as viseiras como um acessório mais confortável, mais prático pois facilita a respiração e até mais estético, já que permite deixar o rosto à mostra. Mas será que elas são eficazes? A dúvida é frequente na França e virou uma obsessão principalmente, quando o governo decidiu tornar o uso de máscaras obrigatório em todos os locais públicos fechados – lojas, supermercados, farmácias, além dos transportes coletivos, onde o acessório já era exigido. Viseira sem máscara resultam em multa na França.

O Alto Conselho da Saúde Pública (HCSP sigla em francês) é categórico: as viseiras não são uma alternativa para as máscaras e devem ser usadas apenas como um acessório complementar as mascaras, sozinhas ela são pouco eficazes na prevenção ao vírus. Aliás, o decreto que obriga a proteção individual nos locais fechados na França diz claramente que “o uso de máscaras é obrigatório” e, em nenhum momento, cita as viseiras. Quem preferir somente os acessórios transparentes, leva uma multa de € 135 (mais de R$ 800). As autoridades francesas afirmam que “em nenhum caso as viseiras, qualquer que seja sua fabricação, sua composição ou sua forma, apresentam uma performance de filtragem ou substituem um aparelho de proteção respiratório”. Em outras palavras, elas criam uma barreira para as gotículas imitidas imediatamente por alguém que tosse ou espirra diante do indivíduo que a usa, mas não o protegem das partículas que ficam suspensas no ar. Como ressalta o Instituto Nacional de pesquisa em segurança da França, “as viseiras não são equipamentos de proteção respiratório, e sim de proteção dos olhos e do rosto”. Funcionários com viseiras contaminados.

O mesmo debate foi levantado na Suíça, onde Escritório federal da saúde pública (OFSP ) decretou que as viseiras não oferecem uma proteção suficiente contra a Covid-19. A decisão foi tomada após a constatação de que, após um levantamento feito em um hotel, vários funcionários que usavam máscaras não foram contaminados, enquanto os que usavam apenas as viseiras e que exerciam as mesmas funções contraíram o vírus. A própria Organização Mundial da Saúde (OMS) já alertou que as viseiras não protegem suficientemente contra a propagação do vírus. A entidade vai além, e afirma que o uso do acessório deve ser considerado “apenas em caso de penúria grave de máscaras”.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *