As novas tecnologias tem transformando as nossas vidas de muitas maneiras, e a saúde não é exceção. Os exemplos mais populares são a telemedicina, os aplicativos de rastreamento de fitness como relógios inteligentes e pulseiras de atividade, as máquinas robóticas, e os dispositivos médicos portáteis, como os monitores de glicose e pressão arterial. Na verdade esses exemplos citados, são apenas uma pequena fração das transformações em curso no universo da saúde.
Os primeiros avanços tecnológicos na medicina remontam à antiguidade, com os Egípcios que desenvolveram técnicas para embalsamar os seus mortos, e utilizavam objetos de ferro para realizarem a cauterização em hemorragias e tratamento de feridas.
Mas é somente na Idade Moderna que a medicina se firma como ciência vinculada à tecnologia. Em 1590 surge o microscópio, o que provoca um avanço significativo, tanto no diagnostico como no tratamento dos adoecimentos.
Com o advento da Revolução Industrial uma série de utensílios, ferramentas e objetos de uso médico e cirúrgico foram produzidos. Em 1773, Joseph Priestley deu o primeiro passo para a anestesia geral com o uso do óxido nitroso que possibilitou a realização de cirurgias complexas e sem dor. Em 1789, Edward Jenner, cria o primeira vacina da humanidade, um imunizante contra a varíola.
Na última década século XIX, o desenvolvimento do estetoscópio permitiu que os médicos ouvissem os sons do coração e dos pulmões, o Raio X permitiu que se visse o interior do corpo humano, e o desenvolvimento dos novos microscópios permitiram que os médicos observassem células e microrganismos até então desconhecidos.
No século XX, a tecnologia continuou a avançar. Em 1928, Alexander Fleming descobriu a penicilina, o primeiro antibiótico, e mudou para sempre o tratamento das infecções. Na década de 1950, o desenvolvimento de dispositivos eletrônicos permitiu que os médicos monitorassem a atividade do coração e dos pulmões de seus pacientes em tempo real.
Com o avanço da indústria hospitalar, a tecnologia continuou a avançar nas décadas seguintes, com o desenvolvimento de novas tecnologias de imagem, como a tomografia computadorizada (TC) e a ressonância magnética (RM), que permitiram aos médicos visualizar estruturas internas do corpo com detalhes nunca antes vistos. A tecnologia também começou a ser usada para desenvolver novos tratamentos, como a terapia de radiação e a quimioterapia.
A partir de 1980, com a generalização da comunicação de massa, o desenvolvimento da internet e dos computadores, permitiram que a medicina compartilhassem informações e se comunicassem mais facilmente, levando a diagnósticos mais rápidos e tratamentos mais eficazes.
Nos anos 2000, a tecnologia de ponta começou a ser usada para desenvolver novos tratamentos, que levam em consideração a genética e outras características individuais do paciente, garantido um tratamento caso a caso mais apropriado e eficaz.
Hoje, nos dias atuais a tecnologia continua a avançar a um ritmo acelerado, com o desenvolvimento de inúmeras novas ferramentas. Aqui estão alguns exemplos:
Dispositivos de monitoramento: além dos smartwatches e rastreadores de fitness mencionados anteriormente, existem dispositivos de monitoramento (Wearables) e apps(aplicativos) de saúde que estão se tornando cada vez mais diversificados e populares. Eles permitem que as pessoas monitorem seus sinais vitais, como pressão arterial, batimentos cardíacos, consumo de calorias, níveis de oxigênio no sangue, sono, nutrição e etc. Esses dispositivos são especialmente úteis para pessoas com condições crônicas de saúde que precisam monitorar sua saúde diariamente.
Inteligência artificial na saúde: a inteligência artificial (IA) está sendo usada na saúde para ajudar a diagnosticar e tratar doenças. Alguns exemplos incluem algoritmos de aprendizado de máquina que podem detectar doenças em imagens médicas ou em conversações com doentes, chatbots que podem ajudar as pessoas a se cuidarem corretamente, avisando sobre o momento e qual medicamento usar, e algoritmos que alertam sobre a probabilidade de uma pessoa desenvolver certas doenças com dados coletados dos seus hábitos de vida e condições de saúde.
Aplicativos de saúde mental: a tecnologia também está ajudando as pessoas a cuidar de sua saúde mental. Existem inúmeros aplicativos móveis que ajudam as pessoas a lidar com o estresse, a ansiedade e a depressão. Esses aplicativos oferecem exercícios de respiração, meditação, terapia cognitivo-comportamental e outras técnicas de relaxamento para ajudar as pessoas a gerenciar sua saúde mental.
Jogos e aplicativos para exercícios cerebrais: há também uma variedade de jogos e aplicativos que ajudam as pessoas a exercitar o cérebro e melhorar a função cognitiva. Esses aplicativos podem ser particularmente úteis para pessoas idosas que desejam manter a função cognitiva à medida que envelhecem.
Medicina personalizada: a tecnologia está permitindo que a medicina se torne mais personalizada e precisa. Por exemplo, a genômica está permitindo que os médicos identifiquem genes específicos que podem tornar uma pessoa mais suscetível a certas doenças. Isso permite que os médicos personalizem o tratamento com base no perfil genético de um paciente.
Telemedicina: a tecnologia permite que as pessoas sejam diagnosticados e tratados remotamente, sem precisar ir pessoalmente a um consultório médico ou hospital. Fundamental para pessoas que moram em áreas remotas ou têm dificuldade de se deslocar até um consultório médico.
Big Data e inteligência artificial: A análise de grandes quantidades de dados médicos pode ajudar a identificar tendências e padrões que podem levar a diagnósticos mais precisos e tratamentos mais eficazes. Algoritmos de inteligência artificial também podem ajudar na tomada de decisões clínicas, oferecendo insights sobre o melhor tratamento para cada paciente.
Realidade Virtual (VR) e Realidade Aumentada (AR): a VR e a AR já são usadas para procedimentos cirúrgicos com informações coletadas em tempo real, são usadas para simular ambientes médicos, permitindo que os médicos treinem e pratiquem técnicas antes de realizá-las em pacientes reais. A realidade virtual já está sendo usada também para ajudar as pessoas a lidar com problemas de saúde mental, como ansiedade e transtorno de estresse pós-traumático.
Impressão 3D: Já está sendo utilizada para produzir próteses personalizadas, órgãos artificiais e modelos de órgãos para cirurgias pré-operatórias. Permitindo que médicos e cirurgiões criem órgãos sob medida para cada paciente. A impressão de órgãos pode ajudar a reduzir a lista de espera de transplante de órgãos e salvar muitas vidas.
Genômica: a genômica é a ciência que analisa o DNA. Ela identifica os genes responsáveis por doenças e a desenvolve tratamentos mais eficazes. A terapia gênica é uma técnica que envolve a inserção de material genético em células para tratar doenças genéticas e outras doenças.
Nanotecnologia: a nanotecnologia está sendo usada para desenvolver novos medicamentos e dispositivos médicos que são mais precisos e menos invasivos. Por exemplo, nanorrobôs podem ser usados para realizar tarefas específicas no corpo, como a aplicar os medicamentos diretamente em células cancerosas e não no conjunto do corpo.
Internet das coisas (IoT): a IoT está sendo usada para conectar dispositivos eletrônicos e sensores médicos e coletar dados em tempo real. Isso pode ajudar a melhorar a eficácia dos tratamentos e permitir que os médicos monitorem a saúde dos pacientes de forma mais precisa e regular.
Neural Link: os implantes cerebrais estão sendo usados para ajudar pessoas com deficiências motoras a controlar próteses e dispositivos com o pensamento. Ela pode melhorar significativamente a qualidade de vida das pessoas com deficiências.
Robótica: a cirurgia assistida por robôs está se tornando cada vez mais comum em hospitais em todo o mundo. Essa tecnologia permite que os cirurgiões realizem procedimentos complexos com maior precisão, procedimentos menos invasivos e com menor risco de complicações. Com menos danos aos tecidos e menos tempo de recuperação para o paciente.
Robótica de reabilitação: São robôs que estão sendo usados na reabilitação de pacientes com lesões cerebrais ou musculoesqueléticas. Esses robôs ajudam os pacientes a recuperar a força muscular e a mobilidade, além de melhorar a coordenação e o equilíbrio.
Algoritmos personalizados: a medicina personalizada utiliza informações genéticas, ambientais e de estilo de vida de um paciente para desenvolver tratamentos personalizados e específicos para cada indivíduo.
Blockchain: a tecnologia blockchain está sendo usada para melhorar a segurança e a privacidade dos dados médicos dos pacientes. O uso do blockchain pode ajudar a garantir que os dados médicos sejam armazenados de forma segura e acessível apenas para as pessoas autorizadas.
Biossensores: esses dispositivos portáteis e sensores vestíveis que podem detectar substâncias biológicas, como glicose no sangue ou níveis de hormônio. Novos dispositivos estão sendo testados e podem serem usados para monitorar condições médicas de inúmeras doenças e ajudar as pessoas a gerenciar sua saúde. Outro uso é monitoramento remoto no dia a dia, seja na escola ou no trabalho dos pacientes, fornecendo informações em tempo real para médicos e cuidadores.
Microfluidos: a microfluídica é uma tecnologia que utiliza dispositivos microscópicos para manipular pequenas quantidades de fluidos e pode ser usada para realizar testes médicos rápidos e precisos.
Terapia de luz: ou fototerapia, está sendo usada para tratar uma variedade de condições médicas, incluindo acne, dor nas articulações e depressão. A terapia de luz usa luzes de diferentes comprimentos de onda para estimular as células do corpo e melhorar a saúde geral.
Bioinformática: a bioinformática combina a biologia e a computação para analisar dados biológicos complexos, como sequências de DNA e proteínas, e pode ser usada para desenvolver novos medicamentos e terapias.
Implantes regenerativos: a medicina regenerativa envolve o uso de células por implante em tecidos e outros materiais biológicos para ajudar a reparar disfunções do corpo humano.
Realidade mista (MR): a MR é uma combinação de VR e AR que pode ser usada para simular procedimentos cirúrgicos complexos e treinar médicos em ambientes virtuais.
Acesso à informação: o mundo virtual tornou mais fácil e acessível para as pessoas encontrar informações sobre sua saúde e bem-estar. As pessoas podem lerem a Revista Cuidar & Prevenir, que produz esses artigos ímpares. Existem inúmeras outras fontes de informações on-line, fóruns e comunidades on-line, aplicativos móveis e redes sociais. Isso ajuda as pessoas a aprender sobre a saúde e tomar decisões informadas sobre sua vida.
Além disso, as tecnologias das máquinas também estão transformando a maneira como os médicos trabalham. Elas também ajudam a melhorar a eficiência dos sistemas de saúde, permitindo que os profissionais de saúde compartilhem informações e se comuniquem mais facilmente. Isso pode levar a diagnósticos mais rápidos e tratamentos mais eficazes, além de reduzir os custos do sistema de saúde como um todo.
Os registros eletrônicos de saúde estão substituindo lentamente os arquivos físicos, tornando as informações médicas mais fáceis de acessar e compartilhar entre os profissionais de saúde. A inteligência artificial também está sendo usada para ajudar a detectar possíveis novas doenças e encontrar tratamentos mais eficazes. A realidade virtual (VR) e aumentada (AR) estão sendo usadas na saúde para ajudar a treinar médicos e enfermeiros, melhorando a precisão cirúrgica.
A tecnologia também já é usada para acelerar o processo de testes clínicos e permitir que os tratamentos sejam trazidos para o mercado mais rapidamente, como foi o caso das vacinas de RNA contra a covid 19.
A tecnologia indiscutivelmente continuará a desempenhar um papel importante na melhoria da qualidade dos cuidados de saúde e no desenvolvimento de tratamentos mais eficazes e personalizados no salvamento de vidas.
No entanto, embora a tecnologia tenha muitos benefícios, também há desafios a serem enfrentados. A privacidade das informações de saúde é um grande problema, com o risco de dados pessoais serem acessados por pessoas não autorizadas. Também haverá desigualdades sociais no acesso à essas inovações. Portanto ainda há desafios a serem superados, sendo importante garantir que as novas tecnologias na saúde sejam usadas de maneira ética e justa para todos.
Em resumo, a medicina hoje é uma das áreas que mais se beneficia com as novas tecnologias cibernéticas e de Inteligência Artificial, com a evolução constante deste know-how é provável que vejamos ainda mais inovações que ajudem a melhorar a saúde, o bem-estar e a qualidade de vida das pessoas em todo o mundo em curtos espaços de tempo.
Muitos apostam que a humanidade poderá atingir uma longevidade superior aos 100 anos antes do fim deste século.
Autor José Geraldo Castro Duarte
Fonte- Pesquisa realizada e dados apurados com perguntas ao ChatGPT -IA.