SAIBA COMO EVITAR A DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA – DPOC

A doença pulmonar obstrutiva crônica, ou DPOC, é a obstrução da passagem do ar pelos pulmões que pode ser provocada pela fumaça do cigarro ou de outros compostos nocivos como poluição atmosférica, exposição e inalação de gases e outros poluentes, que causam a insuficiência pulmonar . A doença se instala aos poucos gradativamente e quase sem perceber essa mistura de bronquite com enfisema pulmonar, traz sintomas desagradáveis e. é a responsável pelo aumenta de morte por doenças pulmonares na atualidade,uma morte lenta e sofrida.DPOC: Nunca ouviu falar?É impressionante como uma doença tão comum ainda seja desconhecida, piorando sem ser notada até ameaçar a vida,quando o individuo sem respirar direito começa uma agonizante fase que pode leva a a um sofrimento sem fim.Ela não surge da noite para o dia.

Aliás, o estopim pode ser na juventude, quando se acende o primeiro cigarro. Sim, são gases tóxicos como os da queima do tabaco que vão irritando todo o trajeto do ar até os pulmões. E, dentro neles, provocam danos que, para complicar, impedem a absorção adequada do oxigênio. Sem ele, que é o combustível para tudo o que acontece em nosso organismo, fica difícil viver. Além do cigarro respiração da poluição continuada e de substancias toxicas são os principais fatores de risco.Esse mal, descoberto na maioria das vezes quando já é tarde demais, isto é, quando falta disposição física para tocar o dia a dia ou quando as hospitalizações se tornam frequentes, se chama Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica. Ou, se preferir a sigla, DPOC. O diagnóstico, infelizmente, leva até 10 anos ou mais para acontecer. Em parte, porque as pessoas não valorizam os sintomas. Atribuem ao estresse, as noites mal dormidas, ao sedentarismo do dia a dia. Aprendem a conviver com o cansaço que nunca vai embora. O pequeno chiado e a tosse acabam sendo confundidas com o pigarro? E as pessoas acabam considerando reações normais do organismo. Mas o mais triste é que, enquanto isso, o fôlego vai sumindo aos poucos. Nos primeiros anos, de forma quase imperceptível.Quando chega ao ponto de alguém notar da necessidade de tratamento, é porque o estrago nas vias aéreas e nos pulmões está avançado e a pessoas se cansa ate para fazer pequenas esforços como subir um andar de escada.E veja: nada menos do que 6 milhões no Brasil .segundo a sociedade brasileira de pneumonologia já podem já terem DPOC. Uma situação muito comum para ninguém falar dela.Diagnóstico precoce é fundamental. No começo, parece que falta do ar na hora de subir uma ladeira, pegar algo mais pesado, fazer uma faxina? Se a pessoa se dá conta e procura o médico, ela pode ser orientada a tratar apenas o excesso de peso ou a hipertensão – para citar dois problemas que, de fato, também são comuns e que podem diminuir o fôlego.

Quando falta o ar, a investigação clínica precisa sempre considerar a suspeita de existir algo de errado com os pulmões. Ou seja, o médico de outra especialidade deve encaminhar o paciente ao pneumologista ou pedir, ele próprio, um exame para checar as condições dos pulmões. Ciente da possibilidade de ser uma DPOC, esse exame capaz de flagrá-la seria a espirometria.O cigarro um doce veneno acende a suspeita.Cerca de 85% dos portadores de DPOC são fumantes. “O tabagismo é, de longe, a sua principal causa”, reforça a professora Irma de Godoy. E quanto mais cigarros a pessoa fumou por dia ou quanto mais longo o período em que foi tabagista, pior..Especialmente no caso de quem começou a fumar cedo, a DPOC dá seus primeiros sinais lá pela quarta década de vida, entre os 40 e os 60 anos de idade, quando muitos estão no auge da carreira, ainda com filhos pequenos, ou se preparando para se aposentarem.

Progressiva, a doença vai, mais do que encurtando a expectativa de vida, diminuindo drasticamente a qualidade do dia a dia, até esse indivíduo se chegar à terceira idade vai viver dependendo, em boa parte dos casos, de um cuidador.Cerca de 25% dos pacientes acima dos 70 anos necessitam, vez ou outra, ser internados, o que tem um elevado custo financeiro e emocional. Isso pode acontecer nas chamadas exacerbações, crises nas quais a respiração piora de uma hora para outra por diferentes motivos, desde estresse até mudança de clima e substâncias irritantes no ar.Muitas vezes, a exacerbação é contornada com remédios em casa. Noutras, porém, não tem jeito: é preciso mesmo correr para o hospital. E, sim, a falta de oxigenação pode ser tamanha que o paciente corre o risco de morrer. Lamentamos informar: daqui a apenas uma década, em 2030, a DPOC já será a terceira maior causa de mortes entre nós, segundo a Organização Mundial da Saúde.Qual o tratamento então?Fique claro que os estragos acumulados pela DPOC nos pulmões não têm volta. Daí ser fundamental falar mais do assunto, desconfiar dos sintomas para, então, conversar com o médico sobre a saúde dos pulmões.Afinal, o tratamento correto impede a DPOC de continuar avançando. Ele consiste, no mínimo, em três frentes; Largar o cigarro de vez. Não adianta tratar de um lado, se essa fumaça continuar irritando os pulmões. Usar remédios inaláveis específicos. Eles são cada vez mais eficientes e muito seguros. Zelar pelo estilo de vida equilibrado. Isto é, fazer atividade física orientada, sem colocar a DPOC como desculpa para ser sedentário, e caprichar em uma alimentação saudável.O médico poderá, eventualmente, indicar outros remédios — por exemplo, para debelar depressa eventuais infecções respiratórias que possam piorar o estado dos pulmões de vez. Aliás, por isso mesmo a vacina de gripe é mais do que obrigatória.Pode ser uma boa, ainda, buscar ajuda psicológica para lidar com a realidade de ser portador de uma doença crônica. Ela, afinal, irá exigir cuidados diários pelo resto da vida. Mas, fazendo tudo direito e sem perda de tempo, haverá fôlego para aproveitá-la por muito tempo.

Entenda os sintomas

Falta de ar -Já que ele(o ar) custa para entrar nos pulmões, entra pouco e com muita dificuldade e pode custar ainda mais para sair dos pulmões, o organismo não consegue ajustar o fôlego para fazer um esforço, como subir uma escada. O triste é que, sem tratamento, a DPOC progride e, aí, a sensação de falta de ar pode aparecer até em tarefas corriqueiras como tomar banho. Tosse – Ela é a estratégia do organismo para tentar se livrar do excesso de muco e desobstruir o trajeto do ar. Chiados – Com a passagem do ar muito estreita, ele sempre assobia, como acontece quando sopra por uma fresta. Em outras palavras, o chiado é a prova sonora do estreitamento das vias aéreas. Dificuldade para dormir– O muco pode se acumular mais à noite, provocando tosse na madrugada. A própria respiração prejudicada não permite um bom repouso. Cansaço sem fim– Qualquer movimento cansa mais quando a pessoa tem DPOC e não se trata. Afetando até mesmo a capacidade de concentração.A DPOC em números; No mundo 64 milhões de pacientes. Até 2030 será 3.ª maior causa de mortes. No Brasil 6 milhões de pacientes. 4 em cada 5 portadores ainda não sabem que têm a doença. 25% já foram hospitalizados por falta de ar.

Não Fume para o Bem de sua Saúde e denuncie as condições tóxicas no local de trabalho; Evite ambientes poluídos !

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