PESQUISAS MOSTRAM QUE AS VACINAS EXISTENTES SÃO EFICAZES CONTRA A VARIANTE BRASILEIRA DO COVID-19

A nova variante do Covid 19 surgida em Manaus tem causado medo na comunidade médica por ser mais transmissível do que cepas anteriores do coronavírus. Ela é vista como um dos fatores para a amplitude da nova onda da pandemia no Brasil.  Com o aparecimento de novas variantes do coronavírus SARS-CoV-2, como a cepa de Manaus (P.1), estudos buscam verificar a eficácia das vacinas já aprovadas contra elas.

Para a tranquilidade de todos as vacinas existentes contra a covid-19 podem proteger contra a variante brasileira do coronavírus, de acordo com um estudo da Universidade de Oxford que examinou o impacto dos anticorpos induzidos naturalmente e pelas vacinas em diferentes variantes do vírus surgido em Manaus.

Esses dados sugerem que os anticorpos induzidos naturalmente e pelas vacinas ainda podem neutralizar essas variantes e o mais importante, a variante ‘brasileira’ P1 pode ser menos resistente a esses anticorpos do que se temia inicialmente.

O imunizantes da AstraZeneca/Oxford, teve   confirmada a sua eficácia . Dados preliminares desse estudo realizado na Universidade de Oxford, na Inglaterra, indicam que a vacina contra a covid-19 da AstraZeneca é eficaz contra a variante conhecida internacionalmente como ” P1″ , apelidada de brasileira por ter sido descoberta em Manaus, no Amazonas.

A vacina desenvolvida pela Pfizer em parceria com a alemã BioNTech contra a Covid-19 também foi capaz de neutralizar a variante do coronavírus que está se espalhando rapidamente pelo Brasil, de acordo com um estudo de laboratório que foi publicado na revista científica New England Journal of Medicine.

Sangue colhido de pessoas que receberam a vacina neutralizou uma versão fabricada do vírus que continha as mesmas mutações carregadas na porção espinhosa da altamente contagiosa variante P.1

Os cientistas disseram que a capacidade de neutralização era mais ou menos equivalente ao efeito da vacina em uma versão do ano passado e menos contagiosa do vírus. Os espinhos, utilizados pelo vírus para adentrar as células humanas, são o principal alvo de muitas das vacinas contra a Covid-19.

Em estudos publicados anteriormente, a Pfizer havia concluído que sua vacina neutralizava outras variantes mais contagiosas identificadas primeiramente no Reino Unido e na África do Sul, embora a variante sul-africana possa reduzir os anticorpos protetores suscitados pela vacina.

A CoronaVac, do laboratório chinês Sinovac, também se mostrou eficaz contra a variante, de acordo com estudo feito pelo Instituto Butantan. Publicado em forma de preprint — artigo não revisado por pares — na revista científica The Lancet, o estudo contou com a participação de pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) e da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). As duas análises indicam que as vacinas não precisarão ser modificadas.

Vacinas já testadas  aprovadas para uso:

1-Oxford, 2- AstraZeneca, 3-Sinovac, 4-Moderna, 5-BioNtech | Pfizer | Fosun, 6-CanSino, 7-Sinopharm, 8-Johnson & Johnson,9- Novavax , 10-Sputinik V.

Agencia Reuters) – USP –  Instituto Butatan

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